O Brasil é um país onde as variações lingüísticas são bem marcantes. Acompanhe a leitura abaixo desse texto, que aborda de maneira simples essas questões. (Texto fornecido pelas Professoras Isabel Cristina Lomazzi e Ágda Serafim - professoras da Escola Municipal JK)
ASSALTANTE BAIANO: Ô meu rei... (pausa) Isso é um assalto... (longa pausa) Levanta os braços, mas não se avexe não..(outra pausa) Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado.. Vai passando a grana, bem devagarinho (pausa pra pausa) Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado. Não esquenta, meu irmãozinho, (pausa) Vou deixar teus documentos na encruzilhada.
ASSALTANTE MINEIRO: Ô sô, prestenção issé um assarto, uai. Levantus braço e fica ketin quié mió procê. Esse trem na minha mão tá chein de bala... Mió passá logo os trocados que eu num tô bão hoje. Vai andando, uai ! Tá esperando o quê, sô?!
ASSALTANTE CARIOCA: Aí, perdeu, mermão Seguiiiinnte, bicho Tu te fu. Isso é um assalto. Passa a grana e levanta os braços rapá. Não fica de caô que eu te passo o cerol.... Vai andando e se olhar pra tras vira presunto.
ASSALTANTE PAULISTA: Pô, meu ...Isso é um assalto, meu Alevanta os braços, meu . Passa a grana logo, meu Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo do Corintian, meu. Pô, se manda, meu
ASSALTANTE GAÚCHO: O gurí, ficas atento Báh, isso é um assalto Levanta os braços e te aquieta, tchê ! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa as pilas prá cá! E te manda a lá cria, senão o quarenta e quatro fala.