Mensagem a todos cursistas!

Cursistas do Revezamento estamos aguardando o envio dos Certificados da UnB>

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Variações Línguísticas

O Brasil é um país onde as variações lingüísticas são bem marcantes. Acompanhe a leitura abaixo desse texto, que aborda de maneira simples essas questões. (Texto fornecido pelas Professoras Isabel Cristina Lomazzi e Ágda Serafim - professoras da Escola Municipal JK)

ASSALTANTE BAIANO: Ô meu rei... (pausa) Isso é um assalto... (longa pausa) Levanta os braços, mas não se avexe não..(outra pausa) Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado.. Vai passando a grana, bem devagarinho (pausa pra pausa) Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado. Não esquenta, meu irmãozinho, (pausa) Vou deixar teus documentos na encruzilhada.
ASSALTANTE MINEIRO: Ô sô, prestenção issé um assarto, uai. Levantus braço e fica ketin quié mió procê. Esse trem na minha mão tá chein de bala... Mió passá logo os trocados que eu num tô bão hoje. Vai andando, uai ! Tá esperando o quê, sô?!
ASSALTANTE CARIOCA: Aí, perdeu, mermão Seguiiiinnte, bicho Tu te fu. Isso é um assalto. Passa a grana e levanta os braços rapá. Não fica de caô que eu te passo o cerol.... Vai andando e se olhar pra tras vira presunto.
ASSALTANTE PAULISTA: Pô, meu ...Isso é um assalto, meu Alevanta os braços, meu . Passa a grana logo, meu Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo do Corintian, meu. Pô, se manda, meu
ASSALTANTE GAÚCHO: O gurí, ficas atento Báh, isso é um assalto Levanta os braços e te aquieta, tchê ! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa as pilas prá cá! E te manda a lá cria, senão o quarenta e quatro fala.

sábado, 23 de agosto de 2008

Coordenador do Curso Pró-Letramento e Tutor da Turma de Alfabetização/Linguagem, juntamente com a Secretária Municipal da Educação, Maria Solange Rodrigues de Sousa, realizando a entrega do Fascículo de Alfabetização/Linguagem a cursista Nizélia Melo de Holanda.
Prefeito Municipal de Guaraí, Pe. Milton Alves da Silva, realizando a entrega do Fascículo de Matemática para a cursista Maria de Fátima Mendes Ribeiro junto com a Tutora Maria de Jesus Bandeira Soares
Tutores do Programa Pró-Letramento: Adriano Pereira de Miranda (Alfabetização/Linguagem) e Maria de Jesus Bandeira Soares (Matemática)
Secretaria Municipal da Educação, Maria Solange Rodrigues de Sousa, fazendo suas considerações no Lançamento do Pró-Letramento.

Lançamento Pró-Letramento

Coordenador do Curso Pró-Letramento, Adriano Pereira de Miranda, fazendo o lançamento oficial do curso de Formação Continuada para os Professores da Rede Municipal de Ensino de Guaraí-TO

domingo, 17 de agosto de 2008

Equipe Pró-Letramento Alfabetização e Linguagem do Tocantins

Olá Pessoal! Essa é a mega, super, ultra, hiper-equipe do Pró-Letramento na área de Alfabetização e Linguagem do Estado do Tocantins. Juntos, iremos realizar um trabalho com compromisso para revolucionarmos o ensino e aprendizado a Língua Portuguesa. Estão aí também nossos Formadores: Prof. Maurício e Prof. Ana Dilma.

sábado, 16 de agosto de 2008

O ensino de Língua Portuguesa nas escolas: algo a ser repensado. (Reflexão)

O ensino de Língua Portuguesa na escola brasileira é, na verdade, uma ótima oportunidade desperdiçada de pensar cientificamente a relação entre idioma e falantes. Perde-se tal oportunidade, principalmente, por culpa do uso de métodos ineficientes, de posturas prepotentes dos professores ante o saber do aluno e/ou pela indefinição de objetivos, ou seja, por não haver metas claras que justifiquem determinadas práticas docentes. São comuns aulas descontextualizadas, baseadas nas gramáticas tradicionais, das quais fazem parte os exercícios classificatórios, partindo ou não de textos. Em geral, não há uma seqüência que pareça lógica ao aluno na exposição e apresentação de conteúdos, impedindo-o de estabelecer ligações entre o que aprende na escola e o que vive fora dela. Professores de Língua Portuguesa mais pretensiosos acreditam que podem (e devem) ensinar seus alunos a ler, escrever e falar corretamente o idioma materno, pois julgam ter experiência suficiente que os habilite a empreender tal tarefa. Além de ignorarem as competências já adquiridas pelo aluno, não raro deixam de experimentar novos caminhos seja por acomodação ou por não saber como fazê-lo. É possível que, após quase uma década de ensino formal da Língua Portuguesa, o aluno tenha a impressão de que não domina seu idioma, de que não sabe usá-lo corretamente ou de que não saiu do lugar. Essa sensação de vazio, de impotência que faz com que o aluno se questione sobre a utilidade do que aprendeu, ou pelo menos deveria ter aprendido, revela critérios indefinidos quanto à prática de ensino aplicada: se o professor, que é o agente orientador do processo de aprendizagem formal, não sabe precisamente que resultados quer alcançar, como fará com que seu aluno atinja este ou aquele objetivo? O ensino da Língua Portuguesa se dá na medida em que professor e aluno se percebem sujeitos de um processo espiral, em constante construção, do qual resulta uma experiência significativa para ambos: o primeiro tem a possibilidade de descobrir e entender a lógica das falhas cometidas pelo aluno e, assim, saber exatamente em que ponto e porquê deve corrigi-lo, enquanto ao segundo é dada a chance de pensar crítica e cientificamente a língua falada e aplicar o que aprendeu para melhor compreensão das demais áreas do conhecimento.