Pró-Letramento: Alfabetização e Linguagem: Discussão do Texto: Gigolô das Palavras

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Discussão do Texto: Gigolô das Palavras

No encontro do dia 17/11, os cursistas realizaram a leitura e discussão do texto "Gigolô das Palavras", de Luís Fernando Veríssimo. Este texto serviu como reflexão sobre o ensino de língua materna realizado nas escolas.

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BOAS VINDAS AO BLOG DO PRÓ-LETRAMENTO E GESTAR II DE GUARAÍ-TO!!!

É com muito prazer, cursista do Pró-letramento da área de Alfabetização e Linguagem, cursista do Gestar II na área de Língua Portuguesa do Município de Guaraí-TO, ou visitante que disponibilizamos esse espaço de interação. Este blog irá lhe acompanhar ao longo deste curso. Este espaço foi elaborado com toda a dedicação. Procurarei inserir nesse espaço questões cruciais para o ensino de Língua Portuguesa e as condições do trabalho do professor de alfabetização nas séries iniciais. Espero ter contemplado um pouco da diversidade de formação e da realidade das escolas do nosso município. Não deixe de acessar esse espaço! Ele é seu!
Adriano Pereira de Miranda
Tutor do do Pró-letramento na área de Alfabetização e Linguagem e do Gestar II na área de Língua Portuguesa
Guaraí-TO

Início dos Cursos de Formação Continuada

Agora sim! Os dois cursos do Pró-Letramento na área de Matemática e de Alfabetização e Linguaguem (para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental) e do Gestar II na área de Língua Portuguesa e Matémática (para os Anos Finais do Ensino Fundamental) já iníciaram no município de Guaraí. Desejamos sucesso a todos os cursistas e contamos com o empenho de todos. Sucesso Sempre!!!

Adriano Pereira de Miranda
Tutor do Pró-Letramento na área de Alfabetização e Linguagem e Formador do Gestar II na área de Língua Portuguesa

Novidade do Blog: Mensseger :-D

Olá cursista do pró-letramento ou visitante. Seja Bem Vindo ao nosso Blog! Agora ele conta com esta grandiosíssima ferramenta de comunicação: Um mensseger integrado. Isso mesmo! Todas as vezes que estiver disponível na caixa acima significa que estou on-line e poderemos conversar em tempo real no blog (com todos os recursos disponíveis no Yahoo Messenger) trocas experiências, sanar dúvidas sobre as atividades e muito mais... Conto com sua participação. Até mais!
Adriano Miranda - Tutor do Pró-Letramento de Alfabetização e Linguagem do Município de Guaraí-TO.

Amplexo...

AMPLEXO

- Mãe, me dá um amplexo? A pergunta pega Cinira desprevenida. Antes que possa retrucar, ela nota o dicionário na mão do filho, que completa o pedido:
- E um ósculo também.
Ainda surpresa, a mulher procura no livro a definição das duas estranhas palavras. E encontra. Mateus quer apenas um abraço e um beijo.
Conversa vai, conversa vem, Cinira finalmente se dá conta de que o garoto, recém-apresentado às classes gramaticais nas aulas de Português, brinca com os sinônimos. “O que vai ser de mim quando esse tiquinho de gente cismar com parônimos, homônimos, heterônimos e pseudônimos?”, pensa ela, misturando as estações: “Valha-me Santo Antônio!”. E emenda:
- Pára com essa bobagem menino!
- Ah, mãe, o que é que tem? Você nunca chamou cachorro de cão? E casa de residência? E carro de automóvel?
- É verdade, mas...
Mas a verdade é que Cinira não tem uma boa resposta.
- E meu nome é Mateus – continua o rapaz. – Só que você me chama de Matusquela.
- Ei, isso não vale. Matusquela é apelido carinhoso.
- Sei, sei. Tudo bem se eu usar nosocômio e cogitabundo em vez de hospital e pensativo? E criptobrânquio no lugar de mutabílio?
- Mutabílio? O que é isso?
- O mesmo que deretremado, ora. Tá aqui no Aurélio.
Está mesmo. É um bichinho. Mas pouco importa. A mãe questiona a opção do menino por vocábulos incomuns. Mateus saí-se com esta:
- A professora disse que aprender palavras é como ganhar roupas e guardar numa gaveta. Quando a gente precisa delas, tira de lá e usa. Cada uma serve para uma ocasião, por mais esquisita que pareça. Igual à querê-querê roxa que você me deu no último aniversário, lembra?
Como esquecer? Cinira nem se dá ao trabalho de consultar o dicionário. Sabe que a explicação para essa última provocação está no verbete camiseta[1].

REFERÊNCIA:
Retirado da Revista Nova Escola, Ano XXII, n° 209, Jan/Fev 2008, p. 88, 89.
[1] Quem é quem? Marcelo Alencar, autor deste conto, já trabalhou como cartunista e editor de histórias em quadrinhos. Jornalista é editor da Revista Nova Escola.

Sugestões de Leituras

BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação lingüística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em Língua Materna: letramento, variação e ensino. São Paulo: Parábla Editorial, 2004.
CAGLIARI, Luís Carlos. Alfabetizando sem bá-be-bi-bo-bú. São Paulo: Scipione, 1998. (Série Pensamento e Ação no Magistério)
CAGLIARI, Luís Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo: Scipione, 1992. (Série Pensamento e Ação no Magistério)
LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade: por uma nova concepção de língua materna. Porto Alegre: L&PM, 1985.
MORAIS, Artur Gomes. O aprendizado da ortografia. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
MORAIS, Artur Gomes. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2000.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 1996.
ROCHA, Luís Carlos de Assis. Gramática: nunca mais - o ensino da língua padrão sem o estudo da gramática. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. (ESSA EU RECOMENTO MESMO!!!)

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Mensagem a todos cursistas!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

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